TECNOLOGIA X HUMANIDADE.

Foram apenas três palavras geradas por um programa de computador, mas elas representaram o melhor presente de Natal que um pai e uma mãe podem ganhar. O inglês Jemil Demirel, 11, nasceu com uma paralisia cerebral que o incapacita de falar, porém, com a ajuda de um dispositivo de comunicação , ou seja, um programa e um aparelho especial, ele conseguiu dizer “eu te amo” para os pais. As informações são do jornal britânico Mirror.
O programa deixa Jemil “conversar” com a família e amigos. Funciona assim: ele digita na tela o que quer falar e então o computador gera uma voz sintetizada. Um recurso semelhante foi usado pelo famoso professor de física Stephen Hawking.
Jemil nasceu com uma paralisia cerebral tetraplégica e, por conta disso, necessita de uma cadeira de rodas motorizada. O aparelho de comunicação, que custa 5.580 libras, cerca de R$ 15.600, foi emprestado por sua antiga escola, porque a família não tinha condições financeiras de comprar um. Foi então que uma instituição de caridade, ao tomar conhecimento do caso, deu um de presente para Jemil.
Agora, o inglês pode conversar com a irmã, Leyla, 14, por exemplo, sobre coisas que os adolescentes gostam, como programa de TV favoritos. No aparelho também há uma espécie de programa de notícias escolares. Por meio dele, Jemil conta aos pais o que aprendeu na escola naquele dia. A família está radiante. “Daqui para frente, ele não vai mais precisar se preocupar se está se fazendo entender ou não”, disse a mãe, Sue, ao jornal.
Menino de 11 anos "fala" pela primeira vez com a ajuda de um programa de computador

Americana pede olho biônico em blog

Artista plástica de São Francisco quer webcam no lugar de olho perdido

por Mirella Fonzar, redação ONNE

Tanya Vlach
A artista plástica norte-americana Tanya Vlach quer implantar um olho biônico com câmera integrada. Especialistas dizem que a tecnologia necessária já existe e que ela só precisa encontrar alguém que compre sua idéia.
 
A artista, que perdeu um olho em um acidente de carro em 2005, vem desafiando especialistas em seu blog – Onne-Eyed –, a criar uma prótese um tanto diferente. Vlach quer substituir a prótese simples por uma com câmera de vídeo integrada, com 3x Optical zoom, memória de 4GB, Bluetooth e câmera fotográfica. 
 
Isso mesmo: ela quer instalar uma webcam no lugar do olho perdido. A mulher pede a cientistas do mundo inteiro, que desenvolvam a prótese ideal para que seja possível gravar sua vida, em diferentes ângulos. 
 

A artista diz no blog que o olho-câmera poderia ajudá-la a reviver alguns momentos ou até mesmo lançar um reality show sob sua perspectiva. A artista declarou ao New York Daily News que alguns cientistas já pensam em ajudá-la.

Artista faz campanha para implantar webcam em olho perdido em acidente
Americana obteve US$ 19 mil em campanha na internet, que usará para financiar pesquisas para criar dispositivo.
Da BBC Brasil
Tanya Vlach com o olho esquerdo implantado após
acidente em 2005. (Foto: Jonathan James)
Desde que perdeu a visão do olho esquerdo em um acidente, em 2005, a artista americana Tanya Vlach sonha com um olho artificial, eletrônico, que contenha uma webcam.
Agora, ela está mais perto desse objetivo: angariou na internet US$ 19.631, que serão entregues a uma equipe de engenheiros, cuja missão será construir um protótipo de olho eletrônico.
“Estou empolgada e impaciente. Será algo novo para mim e para a humanidade. Precisamos pensar nos próximos passos (da ciência médica)”, disse a artista à BBC Brasil.
Tanya, que se dedica a diversos tipos de arte – de fotografia à dança e instalações visuais -, sofreu danos no olho esquerdo após um acidente de carro, há seis anos. Já no hospital, ainda em choque e sob o efeito de medicamentos, começou a pensar em formas de recompor sua visão.
Recentemente, usou seu blog (Tanyavlach.wordpress.com) e o site Kickstarter para pedir recursos para o olho com webcam. Desde então, diz ter sido contatada por dezenas de engenheiros interessados no projeto.
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Etapas
“Ainda não montamos a equipe de engenheiros, porque quis ser cuidadosa e ter um médico na equipe”, disse Tanya. “Mas acho que teremos progresso já no ano que vem. Em uma primeira fase, não creio que o olho será utilizável. A segunda etapa será destinada a fazer a câmera em tamanho pequeno.”
Só depois o olho eletrônico poderá ser testado pela artista – e, mesmo assim, provavelmente não durante as 24 horas do dia, contou Tanya.
Especialistas ouvidos pela imprensa americana para comentar o caso disseram que é improvável que Tanya consiga que a webcam seja conectada ao seu cérebro. Mas um cientista afirmou que uma possibilidade é que uma pequena câmera caiba dentro da prótese de olho usada pela artista. Essa câmera transmitiria, por sistema sem-fio, as imagens para um celular ou para um monitor.
Tanya disse que pretende transformar a empreitada em um filme, mas admitiu ainda sentir apreensão pela possibilidade de ter um equipamento eletrônico instalado em seu corpo.
“Como artista, a perda do olho me afetou dramaticamente. Percebi que a vida é curta e que precisava explorar minha arte”, contou Tanya. “Após o acidente, quando comecei a ver as tendências tecnológicas e a conversar com o público, percebi que todos sentem medo e empolgação com a tecnologia.”

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